Luanda, 20 ago (Lusa) - O presidente sul-africano, Jacob Zuma, defendeu nesta quinta-feira em Luanda que África do Sul e Angola devem intensificar as relações de cooperação entre os dois países e "catapultá-las para um nível mais alto".Jacob Zuma, que chegou quarta-feira a Angola acompanhado de 11 ministros e mais de 170 empresários, discursava na abertura das conversações oficiais entre as delegações dos dois países. Essa é a primeira viagem oficial de Zuma como chefe de Estado.Segundo o presidente da África do Sul, ainda não foram exploradas as potencialidades reais das relações entre os dois países na economia, política e na área social. "Os dois países têm uma relação histórica que não pode ser esquecida, criada durante a guerra de libertação. Por isso, gostaríamos de aproveitar esta oportunidade para agradecer ao povo angolano a solidariedade, camaradagem e amizade durante a nossa guerra de libertação", salientou Jacob Zuma. "Os angolanos estiveram sempre ao nosso lado. Em todas as tentativas de desestabilização do apartheid e do regime colonial, Angola permaneceu sempre ao nosso lado porque vocês acreditaram na nossa luta, acreditaram sempre na libertação", afirmou o presidente da África do Sul. Jacob Zuma disse ter escolhido Angola como a primeira etapa da visita oficial ao exterior por se sentir em casa, manifestando o desejo iniciar uma nova era para a história das relações entre os dois países.
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Resenha:
O regime do apartheid na África do Sul deixou varias consequências para os africanos como a dependência de pessoas qualificadas para o mercado de trabalho, que até hoje poucos africanos estão em altos cargos nas empresas do seu pais.
Os "brancos'' tomaram conta do pais negro, ocorrendo discriminação aos "donos" do pais, escola para negros, ónibus para negros, o negro era tratado como um lixo na frente dos brancos.
Mas eles nunca desistiram de serem livres, de poderem passar por onde quisesse ou ao menos terem um salário digno de quem trabalha.
A Angola ajudou a África do Sul nesta causa, e o novo presidente reconhece esse apoio que os angolanos tiveram e quer fazer tratos económicos com a Angola para melhorar a vida dos Africanos desses dois países.






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